O professor já não é mais o provedor dos saberes e o aluno deve ser sujeito na construção do conhecimento. As informações estão em constante atualização e certos conteúdos somente são alcançados com os recursos da tecnologia digital, porém é preciso saber usá-los com critério e criatividade.
Promover a inclusão digital de professores e alunos não é garantia de sucesso no desempenho escolar. A chamada geração digital não faz uso dos recursos e aplicativos para a aprendizagem. Há uma enorme lacuna entre o que se faz fora e dentro da escola, isto é, entre o lazer e a cultura.
É fato que as tecnologias estão aí e não podemos simplesmente ignorá-las, pois têm um indiscutível potencial para a educação. Analisá-las criticamente, reconhecer suas possibilidades na criação do conhecimento e considerá-las formas de cultura e comunicação são alguns dos caminhos.
Texto baseado no artigo “Aprendizagem e Cultura Digital”
de David Buckinghan – Revista Pátio nº 44.
Um comentário:
Fátima...
Tenho refletido ultimamente sobre este assunto lá no Bloguinfo...
Um dos pontos que você coloca: a lacuna entre o que se faz fora e dentro da escola com os recursos tecnológicos é uma das questões fundamentais neste debate.
Eu defendo a idéia de que falta clareza dos objetivos da educação. Se o professor sabe onde quer chegar, vai saber quais equipamentos usar e de que forma, tendo sempre como ponto de partida o interesse dos alunos. Assim não tem erro! É no que quero acreditar!
Penso que podemos mostrar aos alunos que todos os recursos que eles utilizam como passatempo, também podem ser ricas fontes de aprendizagem. Cabe a nó fazer esta mediação.
Grande abraço
e sucesso neste novo blog!!!
Sintian
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